quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Dia Mundial das Massas


Cada português consome anualmente, em média, 6,6 quilos de massas, estando o nosso país no top 20 de toda a Europa, onde o total anual chega aos 6,8 milhões de toneladas e o consumo é liderado, sem surpresas,pela Itália: cada italiano come, em média, 26 quilos de massa por ano.
Os dados da International Pasta Organization (IPO) foram divulgados esta manhã, no cenário do Convento do Beato, por ocasião da celebração, hoje, do 14.º Dia Internacional das Massas.
O administrador do grupo, Rui Fontes, e o diretor de marketing, João Paulo Rocha, guiaram jornalistas e crianças das freguesias de Marvila e do Beato numa viagem pelo mundo das massas, na companhia do antigo internacional português Costinha, que começou a carreira no Oriental, carismático emblema de Marvila.
Foi também uma oportunidade para as crianças se divertirem com o processo de fabrico e mil e uma aplicações do popular e generalizado alimento e para todos ficarem a conhecer as inúmeras propriedades de um tipo de comida que, pelo preço baixo e pelas qualidades que oferece, está a reaparecer com força à mesa dos portugueses, aos quais vai faltando a outra massa, na carteira e nos bolsos. Feita de trigo, além de hidratos de carbono, a massa é fonte de vitaminas B1,B2,B6,PP e E,mas também de ácido fólico, fosfato, cálcio, ferro, cobre, magnésio, sódio e potássio.






«As massas alimentícias são componentes chave numa alimentação saudável e equilibrada», afirma a propósito Nuno Borges, professor da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.




                                                     Certo é que a paixão dos portugueses pela massa é conhecida há vários séculos: um dos seus divulgadores foi o cozinheiro da rainha D. Maria I, que em 1785 publicou um livro de cozinha com um capítulo sobre receitas «de sopa de aletria e massas alimentícias».

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cores com afectos... Uma nova Escola!

Uma horta para plantar legumes... e a cidadania

No centro das grandes cidades, as hortas passam um pouco despercebidas, e nem toda a gente lhes dá o devido valor. Ao lado do Bairro da Picheleira, em Lisboa, uma horta escolar fez toda a diferença. «Em vez de os alunos saltarem os muros para fugir da escola, havia miúdos problemáticos que saltavam para dentro da escola para virem ajudar na horta», conta o professor Nuno, da EB1 Engenheiro Duarte Pacheco, no Beato. O sucesso imediato fez com que a horta se tornasse pequena para tanto entusiasmo. 

Esta sexta-feira foi, portanto, inaugurada a segunda parte do projeto: uma horta comunitária localizada ao lado da escola que foi posta ao serviço do bairro. O terreno estava ao abandono, mas agora tem estacas a segurar a terra e está tudo pronto para plantar. A Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Maria Simonetta Luz Afonso, deu a primeira cavadela na terra, uma forma simbólica de inaugurar a obra. Agora a horta não é apenas um monte de terra para plantar cenouras ou manjericão, mas mais do que isso. Planta-se também o futuro. «Aqui as crianças aprendem a cidadania. Foram eles próprios a terem a ideia, a apresenta-la e a avançarem com ela. Envolveram-se, envolveram as comunidades. Foi um trabalho de grupo que permite que aprendam a olhar para a cidade», explicou a presidente da Assembleia Municipal. E de facto assim é. O entusiasmo dos alunos, com idade de escola primária, é evidente desde que apresentaram a proposta à câmara. Escolheram o espaço, na altura degradado e forrado a ervas daninhas, como o local onde iam crescer os seus legumes. «Esta foi uma iniciativa dos alunos e que partiu da escola. Visa criar um sentido de responsabilidade inerente à cidadania. É um exemplo», disse por seu lado João Casanova de Almeida, secretário de Estado do Ensino e Educação Escolar, também presente na inauguração. Envolvido no projeto esteve também a Junta de Freguesia do Beato, que tomou a horta como projeto prioritário para o bem-estar da comunidade. «A horta é agora um espaço público, que não estava a ser usado, mas que agora poderá ser cultivado. Em tempo de crise é importante fomentar estes valores e promover a educação cívica e a cidadania ambiental. As próprias crianças podem também aprender que os legumes não vêm dos supermercados mas sim da terra», afirmou o presidente Hugo Xambre Pereira. 

Um molho de manjericão foi transferido da horta da escola para a comunitária, onde vai começar a florir, juntamente com este projeto.

Escrito por Bruno Abreu
Foto: Alexandre Pona

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Convite

Dia 12 de Outubro, dia internacional da Família e da Escola é um excelente dia para visitar a nossa escola colorida e presenciar a inauguração do nossa horta comunitária! Contamos com a vossa presença!